quinta-feira, 12 de março de 2015

O que por aí vai de pouca justiça...



Há um mês adotei, ou antes, adotamos, uma linda rafeirinha abandonada num canil municipal...desde então sei o que é o sofrimento dos cães abandonados e o olhar triste que assumem. Foi terrível trazer só uma no meio de 500 cães perdidos. No meio de tantas outras estava a minha, a olhar-me com um ar de submissão e pedido.


Trouxemo-la connosco adoentada por estar em contacto com os outros animais. Numa semana era já a dona da casa e dos nossos corações. Um cão é como uma criança: não tem limites em nada, nem para o mal, ao roer o que está ao seu alcance, nem para o bem, ao encher-nos de lambidelas e alegria.


Hoje somos mais felizes quando chegamos a casa!


Não entendo quem faz mal aos animais de forma tão cruel, descarregando sobre eles frustrações e maldade. O caso da semana é triste e chama-se Simba. O Simba também fazia os seus donos felizes até ao dia em que lhe tiraram a vida sem explicação. Como pode isto ser?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015



"Ano novo, vida nova", diz o ditado popular.




Cá, neste pequeno país do Atlântico, vive-se o ano novo de forma praticamente igual à da maioria dos países da Europa. Mas as tradições à volta do Mundo são encantadoras e ocorrem em datas muito distintas, sendo o início do ano numa data diferente, em Dezembro, meados de Janeiro ou até no início de Março.

O novo ano, a meu ver, festeja-se no aniversário. No fim de contas, quando fazemos anos ganhamos uma oportunidade de fazer balanços e perceber o que correu bem ou menos bem.

Qual o interesse de passar todos os dias 31 de Dezembro a comer iguarias natalícias se o ano novo deve ser a reviravolta? Porque não fazer algo novo, experimentar coisas novas para comemorar a viragem do ano?

À segunda questão eu respondo com agrado. Adoraria conhecer as tradições dos outros países e perceber quais os desejos de novo ano pedidos, se é que são pedidos desejos alguns...

Enfim, se a vida é tão curta e intensa, qual a lógica de se repetirem os momentos chamando-lhes de tradição...?
Lá porque é tradição, até quando terei de comer bacalhau e uvas passas no dia 31 de Dezembro?

Por cá tudo se faz em nome da "tradição"... às tantas andamos contrariados a repetir sempre os mesmos actos.
Filosofias domésticas aparte, vamos lá abrir horizontes!

A todos um 2015 de novos desafios e experiências!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

"Hoje sim!"- pensei eu no sábado quando me deparei com a casa cheia de amigos. Foi um dia feliz, ou antes, umas horas que me tornaram o dia feliz! :) A todos eles um grande obrigada.