quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Por onde vamos

Para quê continuar a falar em "destino" neste que dizem ser o mundo das oportunidades?
Entre leituras e vivências desta semana descobri que às vezes não importa o que pensamos nem o que nos dizem. O mais importante é saber agir, tomar a decisão certa no momento adequado.
Passam a vida a iludir-nos dizendo que tudo se corrige e que o tempo cura tudo. Dizem-nos que o nosso futuro já está traçado e que, por mais que nos esforcemos, há coisas impossíveis de mudar.
Enfim...uma panóplia de frases feitas que talvez já não façam sentido.
A vida é mesmo uma montanha russa, com altos e baixos, com gritos de euforia e medo. Partimos do mesmo sítio e chegamos ao mesmo sítio; vamos sozinhos, com uma multidão à nossa volta que, tal como nós, tem medo, grita, ri e chora.
Mais do que nos conformarmos com este trajecto sinuoso, devemos aligeirá-lo e tentar fazer das nossas vidas locais de justiça e beleza.
Não acredito em coincidências e, embora possa parecer antagónico, tudo acontece por alguma razão.
Encontramos as pessoas certas, as pessoas erradas, os momentos oportunos e os inoportunos; somos frágeis e qualquer vento nos faz embarcar num terrível mar desconhecido. 
Não há como mudar a essência do ser humano porque, independentemente da origem ou estatuto, somos todos iguais; um dia todos voamos para o mesmo céu.


A função da perfeição é fazer com que cada um de nós conheça a sua imperfeição. Santo Agostinho