quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2011, ano de conquistas

Hoje apeteceu-me vir cá dar dois dedos de conversa comigo mesma.
Ora, uma vez que nos estamos a despedir de mais um ano civil e, visto que a maioria das pessoas escolhe esta altura para fazer uma reflexão, resolvi fazer o mesmo, embora tenha a certeza de que qualquer altura é propícia para se fazer balanços.

Este ano foi dos melhores da minha vida!
Digo isto porque num período de 12 meses consegui atingir os objectivos a que me tinha proposto.
As metas não eram demasiado ambiciosas mas eram em número considerável.
Aprendi que devemos dividir os nossos grandes objectivos em fases para que os possamos atingir de uma forma mais segura. Desta forma estamos também a dividi-lo em pequenos fracassos que, no caso de acontecerem não terão tanto impacto como um só objectivo falhado.

Mas vamos ao balanço propriamente dito!

Janeiro e Fevereiro foram meses agridoces.
Fiz duas viagens que me trouxeram uma perspectiva diferente das minhas capacidades e da forma desapegada com que devemos ver as coisas.
Viagens com amigos que contribuiram também para o nosso conhecimento e entreajuda.
Depois do doce que é poder conhecer culturas e ter experiências diferentes fora do nosso "ninho", veio a preocupação em conseguir uma empresa para estagiar. Vieram dúvidas, receios e momentos menos positivos.
No entanto, no início de Março tudo se resolveu e lá encontrei um espaço de aprendizagem e contacto com a vida profissional.
Seguiu-se o mês de Abril e tudo correu pelo melhor.
Maio veio a seguir com a minha última Queima das Fitas que se resumiu a três dias extraordinários.
Junho chegou conturbado, com algumas dúvidas e provas a nível pessoal.
Na vida académica foi cansativo porque estava já a escrever o "temível" Relatório de Estágio que me daria ou não a conclusão do curso.
Julho, o derradeiro mês da apresentação de fim de curso. Para meu espanto correu da melhor maneira e a meio do mês tinha já o certificado de conclusão de curso entre as mãos.
Mal acabei o curso tive a agradável notícia de que tinha conseguido entrar no Mestrado a que me tinha candidatado.
Em Agosto tive a experiência que marcou o meu ano: as Jornadas Mundiais da Juventude!
Foi definitivamente uma experiência que me fez crescer de forma muito intensa, a par de milhares, milhões de jovens.
Foi também em Agosto que tive as primeiras férias a dois que serviram em parte de "fôlego" para os desafios seguintes.
Setembro chegou muito rapidamente e passou com passos ligeiros.
Começou mais um ano lectivo e as dúvidas em relação ao meu futuro profissional. Foi o recomeçar de uma nova vida, a habituação aos transportes e a uma vida universitária diferente.
Outubro! O meu mês de nascimento é sempre o grande mês de reflexão não só por celebrar mais um ano mas também por ser dos primeiros do ano lectivo e marcar a viragem de uma etapa.
21 anos comemorados fora de Portugal em mais uma viagem para recordar.
Novembro, um mês ameno de voluntariado e ajuda ao próximo. Mais do que experiências foram momentos que mudaram a minha maneira de ser.
Dezembro, cá estou eu... a magia do Natal e o balanço deste grande ano.

A felicidade são alguns momentos e este foi sem dúvida um ano muito Feliz! :)

domingo, 25 de dezembro de 2011


"O Natal é das crianças!"

Quando me dizem tal coisa só consigo pensar se me estão a falar de prendas ou da alegria com que as crianças podem contagiar o resto da família. Isto sim é um preconceito!

O Natal é uma celebração cristã da natividade, do renascer. Ora, como tal, deve ser uma festa especial para cada pessoa.

Enquanto o Natal se festejava sem presentes ou exageros, o espírito era o que enchia as casas, o que dava ânimo e ajudava a renascer.

Hoje, desde cedo se incute nas crianças uma ideia errada.

Toda a gente celebra o Natal sendo ou não crente, todas as pessoas acreditam nos presentes e nas mesas fartas, todos se esquecem da importância desta época.

Este pode ser um período de renovação e crescimento se olharmos para ele com as melhores intenções, aproveitando para tomar atenção aos que estão ao nosso lado, pensar duas vezes antes de cada palavra, não alimentar expectativas quanto a aos momentos que podemos viver, etc.

Todos os Natais deviam ser vistos como desafios familiares em que todos os membros se envolviam em torno de um bem social/comunitário.

Se o voluntariado nesta altura do ano fizesse reduzir as despesas com o IRS ou aumentássem os subsídios, certamente haveria uma maior taxa de voluntários ocasionais. Talvez não fosse má ideia mas o voluntariado é feito a partir de actos voluntários, sem benefícios materiais e, por si só é um estado de espírito permanente.
O verdadeiro voluntário quer ajudar todo o ano. O verdadeiro voluntário reconhece o espírito do Natal e percebe a sorte que tem em cada prato cheio que é colocado na mesa da consoada.

Enfim, tenho muita pena que este espírito se perca e já nem disfarçado esteja entre a sociedade.
Venham famílias diferentes!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

‎"O homem que está muito ocupado em 


censurar os outros está sempre pouco 


ocupado em examinar a si próprio." 


Thomas Lye


A censura que aqui trago não se trata do impedimento de aceder a qualquer tipo de informação.
Venho cá falar da mais preversa censura.
Fico zangada quando vejo que as críticas mais desinteressantes e destrutivas vêm de pessoas que se assumem como liberais. 
Ouço críticas que "não interessam nem ao Menino Jesus" e o mais irónico é serem vindas de minorias frustradas.
Pode ser demais dizer que são frustradas mas só assim consigo ver quem critica a felicidade dos outros.
Não me agrada nada aprofundar estes assuntos porque acabo por estar também a "censurar".
Talvez o respeito não seja tido em conta antes de qualquer pensamento contaminado!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Voluntariado, um caminho

Este fim de semana ocorreu a nível nacional uma actividade coordenada pelo CNE que envolveu as populações em projectos de voluntariado.
Cá éramos cerca de 90 voluntários, entre escuteiros e jovens de diferentes movimentos.
Foram dois dias de cumplicidade entre "desconhecidos" que, unidos pela mesma vontade de contribuir, criaram laços em torno da causa.
Dois dias que culminaram no almoço convívio entre os voluntários e os beneficiários deste projecto.
A comunidade local participou activamente com donativos, o que contribuiu para colmatar as necessidades.
Foi realmente muito bom sentir uma grande união em prole de um projecto tão simples... que com coisas simples quebrou a rotina de tanta gente.

Fotografias aqui!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

encontros, sonhos, histórias, memórias


Ontem cruzei-me com uma dessas fotografias com frases inspiradoras que circulam na internet. Embora muitas dessas imagens e frases me toquem por irem de encontro ao meu raciocínio, esta fez-me mesmo parar e pensar.
Realmente nos últimos tempos tenho sentido uma enorme vontade de mudar de sítio, de não me acomodar, de viver, viajar.
Se a vida é um livro, ela será um compacto de memórias e momentos.
Viajar é verdadeiramente a melhor forma de poder acrescentar páginas à nossa vida, de fazer crescer o nosso livro e, por consequência, o nosso espírito.
Porque a vida é uma grande viagem, o mais proveitoso é saber vivê-la, aprendendo com os primeiros passos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Por onde vamos

Para quê continuar a falar em "destino" neste que dizem ser o mundo das oportunidades?
Entre leituras e vivências desta semana descobri que às vezes não importa o que pensamos nem o que nos dizem. O mais importante é saber agir, tomar a decisão certa no momento adequado.
Passam a vida a iludir-nos dizendo que tudo se corrige e que o tempo cura tudo. Dizem-nos que o nosso futuro já está traçado e que, por mais que nos esforcemos, há coisas impossíveis de mudar.
Enfim...uma panóplia de frases feitas que talvez já não façam sentido.
A vida é mesmo uma montanha russa, com altos e baixos, com gritos de euforia e medo. Partimos do mesmo sítio e chegamos ao mesmo sítio; vamos sozinhos, com uma multidão à nossa volta que, tal como nós, tem medo, grita, ri e chora.
Mais do que nos conformarmos com este trajecto sinuoso, devemos aligeirá-lo e tentar fazer das nossas vidas locais de justiça e beleza.
Não acredito em coincidências e, embora possa parecer antagónico, tudo acontece por alguma razão.
Encontramos as pessoas certas, as pessoas erradas, os momentos oportunos e os inoportunos; somos frágeis e qualquer vento nos faz embarcar num terrível mar desconhecido. 
Não há como mudar a essência do ser humano porque, independentemente da origem ou estatuto, somos todos iguais; um dia todos voamos para o mesmo céu.


A função da perfeição é fazer com que cada um de nós conheça a sua imperfeição. Santo Agostinho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Há anjos em todo o lado...


angel


Há gente que se ocupa das nossas vidas e nos faz ver coisas novas; há quem possua a nossa atenção sem a pedir e quem mereça a nossa admiração por "ser assim".


Hoje, num daqueles dias que nos fazem lembrar momentos importantes, tive tempo para pensar no significado de cada pessoa que passa por nós.


É por elas que me deixo levar como se voasse nas asas de um anjo... porque os nossos anjos são os que nos dão lições de vida e nos ajudam a chegar mais alto, os que nos fazem rir e nos confortam quando só temos vontade de fugir ou chorar.


"You're in the arms of an Angel; 
may you find some comfort here "


   

domingo, 18 de setembro de 2011

Quanto ao ciúme...


"Não se é feliz o bastante para ousar crer no que se deseja, nem mesmo feliz o bastante também para ter a certeza do que se teme mais.",
Duque de La Rochefoucauld

O ciúme é já uma matéria antiga na literatura, mas a verdade é que continua a povoar as nossas cabeças em momentos tão despropositados...
Sentir ciúmes é a mais dura consequência de não se acreditar em si e nas qualidades que se possui; é duvidar da sensatez de alguém; é trazer um travo amargo guardado no coração.

Sempre se sentiram em todas as épocas e hoje consideramos estes como defeitos ou malefícios. O certo é que existem, tornando o Homem mais complexo e a sua mente mais preversa.

Não há como evitá-los... apenas como ignorá-los e, antes de mais, lutar para conseguir confiar em quem nos rodeia.
Confiar é saber o valor de cada gesto e acreditar na boa intenção do mesmo. Confiar não é mais do que saber amar.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O Mundo de hoje é tão...

O Mundo de hoje é tão disperso que os jornais já nem sabem onde colocar tantas notícias.
O Mundo de hoje é tão rápido que já nem nos lembramos do que nos aconteceu no dia anterior.
O Mundo de hoje é tão vazio que os bons exemplos se tornaram escassos.
O Mundo precisa de menos notícias de roubos, mortes e "crises"... precisa de registar o bem antes de promover o mal mas, acima de qualquer necessidade, precisa de cativar pela beleza dos feitos e bondade dos actos.
O Mundo de amanhã será tudo o que fizermos do Mundo de hoje.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Rescaldo JMJ'11

Cuatro Vientos, 21 de Agosto

Depois da minha primeira Jornada Mundial da Juventude aprendi que nem tudo o que sei é uma verdade absoluta, que as grandes dúvidas dão origem a grandes respostas e que, ao longo da vida me vou cruzar com pequenas indecisões que podem mudar o meu futuro.
Ir às JMJ foi a primeira prova de que a minha fé não se podia resumir a ter grandes dúvidas e pequenas certezas.
Aceitei o desafio de mostrar a firmeza da minha fé com receio de não conseguir alcançar o que Deus esperava de mim. Contudo, após este balanço inicial apercebi-me de que não estava sozinha e que comigo estariam milhares de jovens, a caminhar com as suas dúvidas, à procura de Deus... à procura das respostas.
Assim fui passando o tempo de preparação, os encontros, os meses, as semanas e os últimos dias. Sabia que a minha vida ia mudar mas não imaginava a amplitude deste evento.
Participar na Jornada com um grupo que não me pertencia, numa diocese que não é a minha, foi mais um aspecto interessante, uma vez que me senti completamente integrada e fui "vestindo a camisola" com muito orgulho.
De dia para dia reconheci a presença de acções de Deus nos gestos de quem nos acompanhou e a estadia no Colégio das Irmãs Augustinhas em Talavera foi a revelação de muitos tesouros.
O acolhimento superou as minhas expectativas e tive todas as comodidades que o comum "peregrino" não tem.
À ida para Toledo (fim das pré-jornadas) fui recordando os momentos de enorme graça que tinha vivido ao longo da extraordinária semana.
A presença em Toledo foi curta mas bastante intensa!
Tivemos oportunidade de ir a um feira jovem com os 15 000 jovens que lá estavam a fazer as pré-jornadas. Foi a primeira sensação de multidão nas Jornadas. Via-se gente de todos os cantos do mundo, gente feliz, prestável e sempre disposta a partilhar uma música ou a trocar algo simbólico do seu país. Fiquei de coração cheio e imaginei que em Madrid fosse 10 vezes mais emocionante.
Na chegada a Madrid deparei-me com mais pessoas, mais países, mais confusão, mais sorrisos, mais barulho, mais músicas, mas... senti que, de certa forma, o espírito se começava a perder na imensidão de coisas a fazer ao mesmo tempo.
Dar prioridade a Deus e às celebrações religiosas foi talvez o grande obstáculo desses dias...
Durante a nossa permanência em Madrid fomos ao encontro de 14 000 portugueses como nós e foi mais um marco importante na minha vivência. Saber que num país tão pequeno há ainda jovens capazes de seguir Cristo e afirmar a sua fé...
Já no final da semana em Madrid, com banhos mal tomados e noites mal dormidas achei-me capaz de ficar ali para sempre, a partilhar um pavilhão com 800 pessoas. O que recebia a cada dia compensava toda a desorganização e sobravam forças para "dar um pouco mais" de mim a quem se cruzava no meu caminho.
Nos últimos dois dias sabia que as dificuldades iam ser maiores pois iria partilhar um "quarto" a céu aberto com um milhão e 800 mil jovens.
Todavia, assim que cheguei ao local dei por mim sem as mínimas condições e isso fez com que viessem à superfície as minhas dúvidas mais profundas, se valeria ou não a pena aceitar aquela situação.
Consegui ultrapassar os problemas e perceber que a maior provação que temos na fé é a nossa saída do patamar de conforto.
Quando estamos livres de todas os benefícios estamos mais perto do essencial e, por isso, mais próximos de Deus.
Foi, sem dúvida, uma aventura marcante na minha vida cristã e na minha forma de enfrentar o dia-a-dia.
Agora sim, firme na fé, enraizada e edificada em Cristo!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fim de etapa!

Acabou mais uma etapa da minha vida!
Esta custou mas não por ser excessivamente complicada... porque eu a compliquei desde o início.
É nestes pequenos desafios que se vêem os grandes heróis.
Embora o tenha vencido, ganhava bastante mais se o tivesse encarado com a paciência desejada.
No entanto, desde o início do ciclo, aprendi importantes lições de vida.
A próxima virá ter, com toda a certeza, com uma Rita renovada!

domingo, 3 de julho de 2011

A Felicidade Vem do Compromisso

A felicidade vem do compromisso. Alguns pensam que não, que uma pessoa mais solta, sem ligações nem obrigações, é mais feliz! Será? Ela faz o que lhe apetece e não o que quer. Fica escrava das ondas, das emoções, vai para onde puxa o que 'está a dar' e não para onde quer e deve. Estar solto não é o mesmo que ser livre. E comprometer-se livra-nos da escravidão das fantasias e dos apetites. 

Pe. Vasco Pinto de Magalhães, in 'Não Há Soluções, 
Há Caminhos' 

sexta-feira, 24 de junho de 2011


Desafio:

1 - Go to "wikipedia." Hit “random” or click http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random The first random wikipedia article you get is the name of your band.

2 - Go to "Random quotations" or click http://www.quotationspage.com/random.php3 The last four or five words of the very last quote of the page is the title of your first album.

3 - Go to flickr and click on “explore the last seven days” or clickhttp://www.flickr.com/explore/interesting/7days Third picture, no matter what it is, will be your album cover.

4 - Use photoshop or similar to put it all together.

5 - Post it with this text in the "caption" and TAG the friends you want to join in.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ups, e agora?

Ando eu com a cabeça em mil coisas e ainda cá venho lançar bitaites... 
(devem pensar que sou doida)

Tenho descoberto que viver em pleno não tem a ver com a quantidade de coisas que fazemos e a sua relação com a capacidade do comum dos mortais.

Aquilo que fazemos com o espírito de dádiva e luta é o que nos faz, sem dúvida viver em pleno.

O mais curioso é saber que quanto mais ocupados estamos a viver as nossas vidas com vontade, mais nos apercebemos da quantidade de pessoas que já nem vontade tem para pensar desta forma. 

Há aqueles dias em que nos apetece ajudar toda a gente e dar boas notícias, falar com quem não conhecemos, partilhar experiências ou ir a cantar pela rua.

Há esses dias em que, mesmo com um sem número de tarefas pela frente, conseguimos pensar no bom que é ter saúde e estar vivo. São esses dias que valem a pena!

Agora que estou (moderadamente) tranquila, cá vou eu voltar ao meu atarefado dia :)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ser Diferente

A única salvação do que é diferente é ser diferente até o fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele, que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos. 

Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes' 


Será que somos capazes de "ser diferente" perante todas as  adversidades da nossa vida? Será que esta diferença nos torna mais fortes e preparados para os maus momentos? Será que tentamos ser diferentes em tudo o que vale a pena? Porquê "ser diferente"? Não se trata de originalidade nem de rebeldia...trata-se da nossa atitude. Porquê "ser diferente" entre tantos iguais? Um só "diferente" fará a diferença?... São só mais coisas que tropeçam no meu caminho.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Silêncio que já não mais se ouve o Fado.

Está no fim mais uma etapa de vida. 
Se não acreditava que fosse possível ser lamechas e chorar por deixar o passado para trás, agora estou bem mais convicta ao afirmar que "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida".
Não se julgue ridículo aquele que sente uma profunda nostalgia de tempos idos. Não se julgue falso o que chora a distância entre as memórias e os sonhos futuros.
Agora percebo que a tradição de Coimbra não vive das praxes nem das Queimas. Vive dos laços que por lá se fazem, pela naturalidade do crescimento pessoal na passagem à fase adulta, pela liberdade que povoa a cidade, pelos momentos que lá se vivem e que "levo comigo para a vida".
São "recordações de um passado", a sensação de muito por descobrir e a obrigatoriedade de prosseguir.  
Foi a Coimbra da saudade "e dos amores que eu lá tive"
ÆMINIUM, a cidade onde se fazem pessoas, onde se criam sonhos, onde o tempo passa depressa demais.





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dias & Datas

Há dias felizes, dias menos felizes, dias sem felicidade alguma e dias que nos parecem décadas.
Aqueles dias em que nada nos podia fazer mais felizes são sempre guardados como um pequeno tesouro, um pouco de alento para enfrentar todos os outros.
Esses grandes dias passam sempre a correr. São cheios de um "todo fantástico" ou de um "nada fascinante". São dias de chuva ou de sol. São dias como outros quaisquer... excepto os pequenos pormenores que os tornam dias especiais.

quinta-feira, 10 de março de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Se há coisa que me chateia é...

não saber o que me chateia mais.




Se há coisa que me chateia é não ser dona de mim mesma, depender de tanta gente, não saber ser tanta gente.
Se há coisa que me chateia é perder a linha quando está quase a entrar na agulha; correr o caminho todo e descobrir que a meta era no lado oposto; avistar uma janela e não conseguir abri-la.
Se há tantas coisas que me chateiam, nunca hei-de saber qual a que me chateia mais. 
  

bob[in]