quinta-feira, 5 de maio de 2011

Silêncio que já não mais se ouve o Fado.

Está no fim mais uma etapa de vida. 
Se não acreditava que fosse possível ser lamechas e chorar por deixar o passado para trás, agora estou bem mais convicta ao afirmar que "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida".
Não se julgue ridículo aquele que sente uma profunda nostalgia de tempos idos. Não se julgue falso o que chora a distância entre as memórias e os sonhos futuros.
Agora percebo que a tradição de Coimbra não vive das praxes nem das Queimas. Vive dos laços que por lá se fazem, pela naturalidade do crescimento pessoal na passagem à fase adulta, pela liberdade que povoa a cidade, pelos momentos que lá se vivem e que "levo comigo para a vida".
São "recordações de um passado", a sensação de muito por descobrir e a obrigatoriedade de prosseguir.  
Foi a Coimbra da saudade "e dos amores que eu lá tive"
ÆMINIUM, a cidade onde se fazem pessoas, onde se criam sonhos, onde o tempo passa depressa demais.