segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Há dias que parecem rápidos demais para os aproveitarmos. Há horas que passam sem as vermos no relógio. Este foi um fim de semana assim. Passou rápido, bem rápido.


Em minha casa houve um aperto no coração. Mais um jovem que conhecíamos partia, vítima do cancro. Aos 30. "Como é isto possível?", pensamos nós cada vez que vemos algo assim.


De facto, as habituais discussões como "quem deixou o pacote de bolachas na sala" ficam presas numa pasta do cérebro onde pairam as coisas supérfluas.


É triste termos de nos deparar com estes episódios para perceber que a vida é breve e não espera por ninguém. Não espera que nos habituemos. Não espera pelas nossas vitórias, não espera mesmo.


Com estas "tralhas" todas apercebo-me de que é tempo de viver, de aproveitar os bocadinhos de lazer, de gostar e de me sentir bem.